Estátua – Pixinguinha


Estátua – Pixinguinha

Escultura​

Escultura de pequeno porte representando o músico Pixinguinha. De corpo inteiro, curvado para frente e tocando saxofone. Traja calça, camisa, paletó, gravata borboleta e chapéu de malandro. ​

Detalhes do Acervo

Dimensões: A 50 cm x D 34 cm
Material: Bronze, Granito
Técnica: Fundição
Data: 1996 ​
Autor: Otto Laun Dumovich Coleção: Acervo MIS.

Alfredo Viana da Rocha Filho – Pixinguinha

Pixinguinha no “II Festival da Velha Guarda”. Ano: 1955. Foto sem assinatura. Coleção Almirante. Acervo MIS.

Alfredo Viana da Rocha Filho (1897 – 1973), Pixinguinha, aos 11 anos, já sabia alguma coisa de música, graças a boa percepção musical e aos irmãos, quase todos praticantes de algum instrumento, e que o iniciaram no cavaquinho. Ao perceber o talento do filho, seu pai Alfredo passou a levá-lo para tocar com ele nos saraus pela cidade. Logo, Pixinguinha trocou o cavaquinho por uma flauta de flandres. O menino passou a estudar com Irineu Batina, que não demorou a levar o aluno brilhante para seu grupo, Choro Carioca, que se apresentava em festas e bailes. De forma que, aos 14 anos, Pixinguinha gravou seu primeiro disco tocando flauta com o grupo. Para reinaugurar o Cine Palais, o músico formou o grupo Os Oito Batutas, fazendo tanto sucesso que fez turnês pelo Brasil e no exterior. O carnaval de 1941 trouxe o sucesso da marchinha Alá-la- ô, de Haroldo Lobo e Nássara, com arranjo de Pixinguinha.

Deixa eu te contar…

O apelido de Pixinguinha passou por diversas grafias até se consolidar como nome artístico: Pizidin, Pizindim, Pinzindim, Pizinguim, Bexiguinha, Pixigui, Pixingui, Pexiguinha, Pexiquinha… Pixinguinha. Até esta última forma, o apelido que valeu como nome para Alfredo da Rocha Vianna Filho variou bastante desde sua infância: em parte por conta dos veículos de imprensa (cada um chamando o músico de um jeito) e também pela origem imprecisa do nome. Desde menino, dizia ele, a avó o chamava de Pinzindim – apelido que, dali a algum tempo, o pesquisador Almirante contaria que significa “menino bom” em um dialeto africano. O músico comentou o tema em seu depoimento ao MIS (1968): “Agora, Pixinguinha é porque eu tive bexiga, então eles me tratavam de Bixiguinha, Pixiguinha… Houve essa complicação de apelidos e eu não sei por que eu fiquei como Pixinguinha. Não sei se foi pelos discos. Não sei por que foi”.

Galeria de Imagens

Estátua Pixinguinha. Foto: Michael Marques
Almirante e Pixinguinha no “II Festival da Velha Guarda”. Ano: 1955. Foto sem assinatura. Coleção Almirante. Acervo MIS
Pixinguinha toca flauta. Foto sem assinatura. Coleção Almirante. Acervo MIS
Retrato de Pixinguinha. Foto sem assinatura. Coleção Almirante. Acervo MIS
Pixinguinha no “II Festival da Velha Guarda”. Ano: 1955. Foto sem assinatura. Coleção Almirante. Acervo MIS

“Meu coração, não sei por quê​, bate feliz quando te vê​. E os meus olhos ficam sorrindo​ e pelas ruas vão te seguindo. Mas mesmo assim foges de mim.​”

Trecho de Carinhoso, choro composto por Pixinguinha, supostamente entre 1916 e 1917, e que mais tarde, em 1937, ganhou letra de Braguinha.