Dorival Caymmi


Compositor, cantor e pintor nascido em Salvador, Bahia, em 30 de abril de 1914. Aos 16 anos, em 1930, interrompe seus estudos, passando a trabalhar como auxiliar no jornal O Imparcial, mesmo ano em que escreve sua primeira canção, “No sertão”. Aos 20 anos, começa a se apresentar como cantor e violonista na Rádio Clube da Bahia. Em 1936, vence concurso de músicas de carnaval com o samba “A Bahia também dá”. Dois anos depois, em 1938, embarcou para o Rio de Janeiro, conseguindo emprego como desenhista numa agência de publicidade, e começa a se apresentar na Rádio Tupi. Em 1939 a canção “O que é que a baiana tem?”, na voz de Carmen Miranda, torna-se sucesso nacional. Em 1940 trabalha na Rádio Nacional e conhece a caloura Stella Maris, com quem se casa e tem três filhos: Dinahir (Nana), em 1941, Dorival (Dori), em 1943, e Danilo, em 1948.

Entre seus maiores sucessos, podemos citar: “Você já foi à Bahia?” (1941), “A preta do acarajé” (1939), “Samba da minha terra” (1940), “Dora” (1945), “Rosa Morena” (1942), “Peguei um Ita no Norte” (1945), “Marina” (1947), “Sábado em Copacabana” (1951), “Não tem solução” (1950), “João Valentão” (1953), “Só louco” (1955), “Maracangalha” (1956), “Saudade da Bahia” (1957), “Oração para Mãe Menininha” (1972) e “Modinha para Gabriela” (1975). Em 70 anos de carreira, deixou 127 composições e 17 LPs gravados. Faleceu, no Rio de Janeiro, em 16 de agosto de 2008.

A coleção Dorival Caymmi é constituída, fundamentalmente, por documentos iconográficos, aí incluídas fotografias e cartazes de show, muito embora também possua documentos sonoros, bibliográficos e objetos tridimensionais.