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Um evento para abrir o baú do MIS
02 de maio de 2013

Como parte da programação da “11ª Semana Nacional de Museus”, o MIS / Museu da Imagem e do Som, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, foi palco do seminário O baú do MIS: acervo e pesquisa pioneira na cultura do Rio de Janeiro, dia 15 de maio, na sede do museu na Praça XV. O evento discutiu temas relacionados à história do Rio de Janeiro, tendo como ponto de partida itens das coleções do acervo do MIS.
Promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), a Semana teve como objetivo mobilizar todos os museus brasileiros a desenvolver atividades especiais, entre elas exposições, palestras, oficinas e seminários, em torno do tema “Museus (Memória + Criatividade) = Mudança Social”. Para ratificar a importância deste evento, o MIS optou por reunir em seu seminário usuários que se beneficiaram dos diferentes acervos do museu, para que assim troquem experiências a respeito de suas pesquisas e dos produtos delas resultantes.
O baú do MIS: acervo e pesquisa pioneira na cultura do Rio de Janeiro teve três sessões: sobre o acervo iconográfico (com George Ermakoff, Christiane Pacheco e. Leonel Kaz, mediada por Pedro Vasquez); sobre o acervo sonoro (com Pedro Paulo Malta, Carlos Moletta e Rodrigo Faour mediada por Ruy Castro) e a coleção “Depoimentos para a posteridade” (com Anna Paes, Sérgio Prata, Denilson Monteiro e Rodrigo Alzuguir, mediada por Sérgio Cabral).
Um dos momentos mais quentes do evento foi a polêmica sobre um possível encontro entre Louis Armstrong e Pixinguinha. Ao exibir o teaser do seu filme “Um homem Carinhoso” o produtor Carlos Moletta manifestou a intenção de incluir na obra, o encontro entre os dois ícones da música que teria ocorrido em Paris, em 1922. O moderador da mesa, o escritor Ruy Castro discordou e sugeriu a exclusão da cena.
Segundo o próprio Carlos Moleta, a maioria dos especialistas nega a existência deste encontro, mas o próprio Pixinguinha, em depoimento prestado ao MIS, afirma ter assistido na época a shows do Armstrong em Paris, entretanto, não houve um encontro entre os dois.
É, pode ser. Mas até que vale uma licença poética para deixar ainda melhor a cinebiografia do músico que marca a estreia de Denise Saraceni como cineasta. Pixinguinha será vivido por quatro atores diferentes – duas crianças o interpretarão em fases distintas da infância, e Milton Gonçalves o encarnará em sua velhice. O ator David Junior dará vida ao músico na idade adulta, a maior parte do filme. Veja mais sobre o filme no blog do Luis Nassif.